sexta-feira, 29 de abril de 2011

Raridade. (Maria Paula S. Fiori)

Por de trás daquela porta,mesmo com ela entreaberta eu já posso sentir uma leve brisa de sentimentos bons e positivos vindos de trás daquela porta,esse sentimento me encanta de uma tal forma,que a minha curiosidade e o meu instinto, me fazem empurrar aquela porta e me deparo com um grupo de pessoas lindas todas com um sorriso sincero no rosto,conversando e se divertindo cada um do seu jeito,no começo nem reparam a minha presença e então,sento naquela areia até quente de tanto calor humano, em um canto afastado, começo a observá-los e a refletir...
Naquele lugar desconhecido com aquela paisagem maravilhosa,existe a raridade,a qual procurei a vida toda,a raridade de pessoas realmente verdadeiras,com um caráter admirável e com a índole induvidável,pois,não eram influenciadas por sentimentos alheios,nem mesmo vulneráveis a tais,eram pessoas que se sentiam verdadeiramente vivas.Porém,cada um vivia de um jeito,com muito respeito,consideração e valorização aos demais,todos cometiam erros e admitiam estes e eram compreendidos,ninguém era perfeito,pois a perfeição não existe e ninguém nunca consiguirá alcança-lá,mas os princípios básicos para se viver bem em uma sociedade,que já foram esquecidos a muito tempo por nós mesmo, ali ainda prevalecia.E isso simplismente fazia meu coração desparar e os meus olhos se enchiam de lágrimas, talvez de felicidade por ter encontrado o lugar com a raridade que sempre estive á procura ou então,pelo desespero ao lembrar onde vivo logo me vem na cabeça o comportamento das pessoas,o esquecimentos dos princípios básicos da vida,a nuvem de sentimentos ruins que andam sobre as nossas cabeças e enfim, o desconhecimento do verdadeiro valor da vida.
Dentre essas pessoas,eram poucas conhecidas e por isso meu desespero aumentava ainda mais,e assim meu pensamento ia cada vez mais longe...
Como o mundo seria melhor, se todos vivessem assim, como aquelas raridades,que não deviam ser tão raras;um mundo sem maldades, sem inveja, sem a falta de respeito,desvalorização,preconceitos,enfim sem essa nuvem negra de sentimentos ruins...E então,entre a esperança de uma vida melhor,somente com aqueles que me fazem bem e o desespero de saber que pessoas assim são tão raras e os demais que são a maioria, hoje, se afundam no abismo da solidão.Diante de dois caminhos possíveis me surge a duvida de qual seguir,voltar pra trás e me conformar com o meu mundo mediucre ou então permanecer ali,me usufruir daquele mundo raro,que se torna quase um mundo utópico de tantas coisas que antes eu achava que era somente fantasia e ilusão e concerteza essa seria a maior chance da minha vida,depois de querer e procurar tanto,encontro e agora é a grande chance de me desfrutar o máximo possível e de me libertar do abismo.
O tempo nunca para, ele corre contra nós, ele é o maior controlador da humanidade e por isso corra e aprenda o verdadeiro sentido da vida, antes que ela acabe e o tempo finalmente pare,sem sentido algum. Conquiste a sua raridade.


Possessividade.

No decorrer da vida, encontramos quem nos faz sentir bem, quem nos dá amor, quem nos protege,inumeras vezes quando amamos uma pessoa, e queremos o bem dela,se tornamos mais possessivos,não por falta de confiança, mas por que temos medo de perder aquela pessoa que tanto nos faz bem,muita possessividade acaba nos fazendo mal,ela pode se confundir com uma traição,com uma ignorancia,com uma desconfiança,até gerar inumeras brigas,discusões,agressividade,isso tudo causa um grande transtorno,e o que era pra ser uma coisa legal, um sentimento saudável, se torna um turbilhão de sentimentos entristecidos,e com o tempo o ciumes vai tomando conta,a pessoa vai se fechando só num mundo de pertubações, e muita desconfiança,e dependendo do grau de possessividade, ela acaba fazendo coisas inesperadas, coisas que pode marca sua vida pelo resto de seus dias, um sentimento de ódio, de vigança, toma conta de uma alma limpa,que se torna suja,imunda,de um corpo que não depende só de pele e respiração mas de um sentimento, que se perdeu no esquecimento, um sentimento bom,de felicidade,de alegria,um calor verdadeiro, e não um calor de medo,de angustia, de derrota,é como se a pessoa tivesse entre as grades,não tivesse a liberdade,não pudesse correr pra se chegar mais longe, por que a grade não a deixaria sair,e mais raiva, mais ódio ela ia ficando,e enquanto não achasse uma maneira de fugir,de correr atrás da liberdade, viveria na escuridão,por fora o sol brilhava, as grades não existia,mas por dentro aquela grade estava cada vez mais fechada,não era necessario uma chave para abri-lá, a unica coisa que podia liberta-la era um sorriso verdadeiro,um gesto carinhoso,um amor não possessivo,só assim a grade ia se romper, e a liberdade a pessoa encontraria,e quanto ao ciumes, isso jamais acabaria, por que um ciumes gostoso, que não faz mal é sempre bom,só nos faz perceber que a pessoa nos ama cada vez mais,o medo de perder sempre vai existir,afinal o que seria da vida se não existisse o medo?o medo faz com que a pessoa, perceba que se a risco, pode ser evitado,e que se algum dia aquilo fez com que ela estivesse com um medo profundo,pode ter certeza que ela  pensaria antes de passar por tudo aquilo novamente,é sempre bom, sentirmos que tem alguém ali, que nos ama tanto a ponto de fazer loucuras,ao mesmo tempo que é bom, se torna perigoso,o ciumes muito possessivo não demonstra que a pessoa gosta, mais demonstra que ela só pertence aquela pessoa,ciumes mata,mata profundamente, não só através de agressão, mais por dentro a pessoa vai se corroendo dia após dia,o desejo de querer a pessoa só pra si,vai se tornando cada vez mais sufocante, e cada vez mais perigoso,tem certos ciúmes que são apenas coisas da nossa cabeça, sempre tenta ver as coisas de uma maneira mais clara,que te dá absoluta certeza de sentir esse ciumes possessivo,afinal se isso ta te machucando por dentro, é por que de algum jeito, teve motivos,mais tudo passa,até aquela sua possessividade que te fez pensar que aquela pessoa era sua por toda a eternidade.